Já conhecem a história de “Alice no País das Maravilhas”? Pois bem, a primeira frase do texto a seguir se refere ao personagem mais doido da trama, o Chapeleiro Maluco.
“Se o mundo é são, então Jesus é tão louco como o chapeleiro, e a Última Ceia é a festa do chá maluco. O mundo diz: Preocupe-se com sua própria vida; Jesus diz: Não existe esse negócio de sua própria vida. O mundo diz: Siga o caminho mais inteligente e seja um sucesso; Jesus diz: Siga-me e seja crucificado. O mundo diz: Dirija com cuidado – a vida que você salva pode ser a sua; Jesus diz: Quem procurar salvar sua vida, a perderá, mas quem perder sua vida por mim, a achará. O mundo diz: Lei e Ordem; Jesus diz: Amor. O mundo diz: Tome; Jesus diz: Entregue. Levando-se em conta o que o mundo considera sanidade, Jesus é demente como um simplório. Qualquer um que pense poder segui-lo sem ser um pouco louco trabalha mais por uma ilusão do que pela cruz. “Nós somos loucos por causa de Cristo...”, diz Paulo em sua carta aos Coríntios (I Co 4.10), diz a fé – a fé de que, em última análise, a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria do homem, a insanidade de Jesus mais sã que a implacável sanidade do mundo.”